segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Juro


Entrei no banheiro, depois de algumas doses de conhaque e alguns baseados, os pensamentos absortos ao mesmo tempo a duvida predominava.
Pensei em quanto tempo agüentaria aquela tortura psicológica, havia algum tempo que só conseguia me concentrar naquilo, ou naquela.
Logo depois entrou a bendita, olhou com olhos iluminados, embebidos de paixão, a boca vermelha clamava por carne, chegou mais perto e começou a sussurrar algo que era difícil de compreender depois de tanto álcool. Será? Será que ela esta falando isso mesmo? Pensei... Será que minha cabeça está imaginando coisas, coisas que eu sempre quis, mas nunca tive coragem de dizer e agora ela vem e me escancara. Ainda com as pernas trêmulas, mãos suadas, sorrí e retribuí àquela conversa , ao mesmo tempo ela foi se chegando, sussurrando, sua boca colou suave densa, intensa, o batom vermelho se espalhou por todo o rosto, as mãos se esbarraram, perdidas, mas logo acariciaram seus rostos e corpos, um calor, uma sensação nunca antes experimentada.
Subitamente alguém bateu na porta, a tensão aumentou, o medo fez parecer melhor, mas a insistência da batida na porta encerrou para sempre aquele beijo.
Depois de alguns dias quando fui visitá-la, ignorou tal situação com tanta classe que penso que foi um sonho.

4 comentários:

Deivis Vieira disse...

Por quê será que eu não entendi nada...?
Seria o alto das horas, ou seria minha mente que é tão pequena e não consegue enxergar coisas tão simples...

Beijo.

Gigi Pimenta disse...

Deixe a imaginação livre Tio Deivis, qto mais livre, mais perto da verdade vc chegará!

Silvio Koerich disse...

Respondendo o que escreveu no meu blog, eu nao entendi muito sua postagem.

Onde me encontrou?

Shâmtia Ayômide disse...

e ai doutora refletindo no banheiro? hahahahaha.