Uma coisa muito engraçada é quando eu me vi admitindo que eu não consigo entender de jeito nenhum nada do que acontece ao meu redor quando tento entender.
Porque é tão normal ligar o automático, mas vai ficando estagnado, vai enchendo o "saco" ficando abusado, aí que eu me pego tentando entender porque, porém a rotina é tão sufocante e exaustiva, que não consigo dedicar um instante maior pra essa percepção.
É aí que começa um certo tipo de reação que o subconsciente se submete, uma forma de expelir o que me impede de abrir as portas da percepção. De certa forma passei a polir uma transformação de tempo em tempo, não seria um camaleão... ou poderia ser (talvez eu tatue um camaleão). A novidade embriaga tal como uma forma de camuflar a curiosidade de saber como e porque o sol nasce, a vida é breve ou longa, porque eu sou louca por CSI, porque eu não nasci na década de 50. É por isso que eu mudei o cabelo de cor tantas vezes, pra disfarçar a minha falta de atitude, pra não dizer personalidade falha, não, não, não estou me menosprezando, até acho que eu me esforcei bastante, só estou sofrendo um pouco pelas minhas "projeções irrealizadas".
Aí eu lí que eu deveria me iludir menos e viver mais. Quem falou isso não fez por mal, pelo contrário, só quer que todas as pessoas do mundo sejam felizes para sempre, o que eu também quero, mesmo que não contribua pra isso.
Título - Blog de Ricardo Lombard
Gigi
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